Todas as pessoas respondem da mesma forma à vacinação?

Pessoas aptas a vacinação

Saiba como os imunizantes agem no organismo após a vacinação.

Em tempos em que a importância da vacinação tornou-se tão comentada, a pergunta que mais temos recebido é: “Todas as pessoas respondem da mesma forma à vacinação?”. E hoje viemos esclarecer essa dúvida. 

Vamos começar explicando um pouco sobre o sistema imunológico:

O sistema imune ou sistema imunológico é um conjunto de órgãos, tecidos e células responsáveis pelo combate a microrganismos invasores, impedindo, assim, o desenvolvimento de doenças. Além disso, é responsável por promover o equilíbrio do organismo a partir da resposta coordenada das células e moléculas produzidas em resposta ao patógeno.

Pessoas saudáveis, com um sistema imunológico bom, respondem bem à vacinação, produzindo os anticorpos necessários e, consequentemente, garantindo a imunidade contra as doenças. Porém existem situações em que esse sistema encontra-se debilitado ou enfraquecido, o que pode influenciar na eficácia da vacina. 

Mas quem são essas pessoas?

Em geral, podemos citar os portadores de doenças crônicas; pessoas em tratamento de alguma doença, como o câncer; portadores de imunodeficiências primárias ou secundárias como, por exemplo, a AIDS, entre outros. 

Também entram nessa lista os recém-nascidos, as crianças menores de dois anos de idade e as gestantes. Nos dois primeiros casos, o sistema imunológico ainda está em amadurecimento, não garantindo uma boa resposta do organismo. Por isso eles necessitam tomar uma quantidade maior de doses de vacina. Já as mulheres, durante a gestação, sofrem alterações no sistema imunológico, requerendo cuidados específicos.

Então, qual tipo de vacina é indicado para gestantes e imunodeprimidos?

Eles podem receber vacinas inativadas, ou com vírus mortos, ou com fragmentos de bactérias, sendo que não são indicadas vacinas de vírus vivos atenuados. Especificamente para as gestantes, vale ressaltar que, na gestação, o organismo se adapta, resultando em alterações imunológicas e hormonais, já que o sistema imunológico muda para coexistir em harmonia com o bebê e para que o feto não seja interpretado como um “corpo estranho”. Desta forma, há uma leve queda da imunidade, com maior propensão ao desenvolvimento de infecções como gripes e resfriados. Por isso a importância das vacinações. 

Voltando à eficácia dos imunizantes, mesmo o sistema imunológico estando enfraquecido, não invalida de fazermos as vacinas. Pelo contrário: devemos tomá-las de acordo com as doses preconizadas. Neste sentido, existem muitos estudos para se observar o resultado da eficiência e eficácia de cada uma delas. Por isso devemos fazer as doses, já que uma dose de uma vacina garante um certo nível de anticorpos e, duas, dão uma proteção maior e por um tempo prolongado. Outra observação importante é que algumas vacinas, com apenas uma dose, dão imunidade para a vida toda; já outras, precisam de mais doses, pois o nível de anticorpos vai caindo com o tempo, tornando-se necessárias doses adicionais ou reforços. 

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