Febre amarela e dengue são mais recorrentes em épocas de calor. Saiba mais sobre a doença e como evitá-las.

Insetos são responsáveis pela transmissão de doenças como a dengue e a febre amarela, você sabia? Com o aumento da temperatura, eles se reproduzem mais rapidamente, fazendo-se necessário cuidado redobrado. Saiba mais sobre estas doenças e como evitá-las

Febre amarela 

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), “a febre amarela é uma doença infecciosa causada por vírus e transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres”. Em casos mais graves, ela pode levar a “insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso”. Em áreas urbanas o principal responsável pela transmissão é o mosquito Aedes aegypti; já em áreas florestais, “o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus”, segundo a Fundação. 

A infecção, conforme explica a Fiocruz, “acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano”. Entre os principais sintomas estão febre alta, dor de cabeça e muscular, náuseas e cansaço excessivo.

A principal forma de prevenção é a vacinação que, conforme a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), pode ser feita em pessoas “a partir de nove meses de idade”, sendo contraindicada para um grupo de pessoas. Em crianças de até quatro anos são indicadas duas doses: uma aos nove meses e outra aos quatro anos. Após esta idade, segundo a SBim, “não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal”. 

Dengue

Conforme define o Ministério da Saúde, “a dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta na forma hemorrágica”. Também transmitida pelo Aedes aegypti, ela pode ser evitada através da vacinação e de cuidados simples, como evitar água parada. Segundo a SBIm, “o mosquito contaminado é capaz de disseminar a doença durante todo seu ciclo de vida (cerca de seis a oito semanas)”, fazendo-se necessário cuidado contínuo a fim de evitar a proliferação dos insetos. 

Os principais sintomas da dengue são febre alta, dores no corpo e atrás dos olhos e a doença pode evoluir para febre hemorrágica, podendo levar à morte. Nos casos mais brandos, os sintomas duram de três a seis dias, sendo que “não há tratamento específico. A medicação é apenas sintomática, com analgésicos e antitérmicos”, segundo o Ministério, que também indica que “os salicilatos e os antiinflamatórios não hormonais devem ser evitados, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas”.  

A vacina contra a dengue previne infecções causadas pelos quatro sorotipos da doença: DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4 e “está licenciada para crianças a partir de nove anos de idade, adolescentes e adultos até 45 anos” segundo a SBIm, que também explica que ela é recomendada “para indivíduos previamente infectados por um dos vírus da dengue (soropositivos com ou sem história da doença)”. 

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