A influenza é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade.

O Ministério da Saúde realizará em 2022, a 24ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza no período de 04 de abril a 03 de junho de 2022, sendo o dia D de mobilização social, 30 de abril.

 A vacinação contra a influenza permitirá, ao longo de 2022, prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença e óbitos, minimizar a carga da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários, que podem ser confundidos com os da covid-19, além de reduzir sobrecarga sobre os serviços de saúde.

Na campanha contra a influenza, serão vacinadas crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos e mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

 A campanha de vacinação contra a influenza coincidirá com a realização da vacinação contra a covid-19. A vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e com outros medicamentos, procedendo-se às administrações com seringas e agulhas diferentes em locais anatômicos distintos. As vacinas covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, na população a partir de 12 anos de idade. No entanto, as crianças de 5 a 11 anos de idade deverão aguardar um período de 15 dias entre a vacina covid e influenza. As crianças de 5 a 11 anos de idade, contempladas no grupo prioritário para a vacinação contra influenza, que comparecerem a uma Unidade Básica de Saúde e ainda não foram vacinadas contra a covid-19, preferencialmente, deve ser administrada a vacina Covid-19 e agendada a vacina influenza, respeitando o intervalo mínimo de 15 dias.

Os tratamentos com imunossupressores ou radioterapia podem reduzir ou anular a resposta imunológica. Esse fenômeno não se aplica aos corticosteroides utilizados na terapêutica de reposição, em tratamentos sistêmicos de curto prazo (menos de duas semanas) ou por outras vias de administração que não causem imunossupressão.

 Recomenda-se adiar a vacinação nos casos de doenças febris agudas, até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. Em caso de pessoas que tiveram urticária após ingestão de ovo, pode-se fazer a vacina. Em casos de alergia grave (anafilaxia), para se fazer a vacina é necessário um ambiente adequado para tratar manifestações alérgicas graves. manifestações alérgicas graves (atendimento de urgência e emergência). Em caso de ocorrência de síndrome de Guillain-Barré (SGB) no período de até 30 dias após recebimento de dose anterior, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre benefício e risco da vacina antes da administração de uma nova dose.

Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-CoV-2. É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação contra a influenza nas pessoas com quadro sugestivo de infecção pela covid-19 em atividade, para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas.

Devido ao surto de gripe fora de época no fim do ano passado, quem tomou a vacina contra a influenza deve estar em dúvida se deve se imunizar novamente. E a resposta é sim, porque a vacina deste ano é diferente da oferecida em 2021.

O vírus da influenza sofre mutações todos os anos e, justamente por isso, as vacinas também precisam ser diferentes a cada campanha vacinal, conforme explica a imunologista Denise Tambourgi, liderança científica do Instituto Butantan.

Às vezes muda uma ou outra cepa que compõe a mistura vacinal, não todas. Mas no geral, a vacina de influenza é alterada, e a nova cepa é incluída na mistura. Por isso, com certeza, temos que tomar a vacina de novo para nos protegermos da próxima onda em 2022”, completa a imunologista Denise Tambourgi, liderança científica do Instituto Butantan.

Vários estados brasileiros sofreram com um surto de gripe H3N2, um subtipo do vírus influenza A conhecido como Darwin, que causou uma corrida pela vacina nos últimos meses de 2021, sobretudo entre as pessoas que tinham deixado de se imunizar na campanha do ano anterior.  Você se lembra?

Vacina da gripe de 2022

As vacinas trivalentes oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) deverão conter as cepas de H1N1, H3N2 e Influenza B (linhagem B/Victória).  As vacinas quadrivalentes oferecidas pelo sistema privado de vacinação que oferecem duas cepas do vírus A e duas cepas do vírus influenza B deverão conter um vírus similar ao vírus influenza B (linhagem B/Yamagata), adicionalmente aos três tipos de cepas presentes no imunizante do PNI.

As recomendações para a composição das vacinas contra a gripe do Hemisfério Sul são feitas pela OMS, que organiza uma consulta, geralmente em outubro de cada ano. Os dados de vigilância são revisados e os vírus da vacina candidata são discutidos. 

No ano passado, a baixa adesão à campanha de imunização contra a gripe foi uma das possíveis causas do surto fora de época. “As doenças respiratórias se proliferaram principalmente em quem não tomou a vacina. Imagino que a baixa adesão vacinal para a campanha da influenza tenha causado impacto neste surto fora de hora e, como as pessoas começaram a sair mais, a diminuir o uso de máscaras e o distanciamento, o contágio foi certo”, ressaltou Denise.

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